Viajar de avião está mais seguro que antes, segundo relatório da IATA. Redução de acidentes é comemorada pelos profissionais das empresas e passageiros

LOC: O Relatório de Segurança da aviação global de 2022, divulgado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (a IATA), foi recebido com alegria por pilotos, comissários, outros profissionais da aviação e passageiros de avião. O levantamento informa que os acidentes fatais diminuíram, em relação a 2021 e à média dos últimos cinco anos. Também houve redução de fatalidades, na comparação com o mesmo período.

A IATA representa cerca de 300 companhias aéreas, que compõem a maioria do tráfego da aviação no planeta. Os dados demonstram que viajar de avião é uma das formas mais seguras que existem, atualmente.

Para Yaankov Magalhães, que trabalha há muitos anos como piloto e agora atua também como empresário do setor aeronáutico, a redução do número de acidentes acontece por causa da qualidade dos treinamentos realizados com tripulantes, em simuladores de voo. 

SONORA: Yaankov Magalhães, empresário do setor aeronáutico e piloto

“A qualidade e o nível técnico dos treinamentos que são realizados com os tripulantes, em simuladores de voo; manutenções com os mais altos níveis de confiabilidade e sendo executados de forma preventiva; rigorosos controles de qualidade dos combustíveis aeronáuticos – o que garante a qualidade do produto – e com certeza, o gerenciamento e a tomada de decisão, em situações anormais e de emergência, por parte dos tripulantes”
 Áudio (25s)

LOC: De acordo com Natália Lima, que além de pilotar aviões é estudante de Medicina, o número de acidentes aéreos diminuiu principalmente por causa do treinamento rigoroso – administrado a pilotos e controladores de tráfico aéreo -, além da modernização e do aperfeiçoamento do sistema de segurança das próprias aeronaves. Segundo ela, o treinamento é fundamental. 

SONORA: Natália Lima, piloto e estudante de Medicina

“Iniciando pelo treinamento de pilotos, onde se tornou mais rigoroso. Principalmente na fase de decolagem e pouso, aonde os pilotos devem estar com o nível de atenção redobrado. E, principalmente, nas operações por voo por instrumento, aonde muitas das vezes, a visibilidade se encontra baixa.”
 Áudio (21s)

LOC: O medo de voar é uma coisa comum, mas nem todos admitem. Não é o caso da terapeuta Jandira Gabriel da Costa, de Rondônia. Ela viaja a trabalho, de vez em quando, para São Paulo. Mas diz que não se sente segura ao embarcar em aviões.
 

SONORA: Jandira Gabriel da Costa, terapeuta

“Eu não me sinto assim segura, confiante, porque eu acho assim: é muito peso para estar no ar – minha compreensão. E, também, a oficina é aqui embaixo, né? Na hora que precisa de levar para a oficina, tem que aterrissar. Então, quando eles começam a mostrar aqueles coletes, aquelas coisas, cadeira, salva-vidas… Eu nunca vi ninguém usar aquilo, nem dizer que deu tempo de usar. Então, por isso que eu tenho medo”Áudio (23s)

LOC: A Associação Internacional de Transporte Aéreo (a IATA) representa cerca de 300 companhias aéreas, que compõem 83% do tráfego da aviação, em todo o planeta. Todas as companhias aéreas associadas à IATA são obrigadas a ter a certificação IOSA – que é o padrão global utilizado pelo setor, em auditorias de segurança operacional das companhias aéreas.

Reportagem: José Roberto Azambuja 

Copyright © 2023 Prime Soluções Digitais, Todos os direitos reservados.

Sobre

Siga-nos

Va trabalhar e cria seus textos